Por Denise de Almeida


Crise na economia, crise na política, alta do dólar, diminuição no consumo e aumento de  preços são apenas alguns dos fatores que têm gerado um alto custo para o empresariado  brasileiro, a ponto de muitos duvidarem da própria capacidade de lidar com tudo isso. O que  fazer, então, diante da atual conjuntura?  

Especialistas entrevistados pela Revista PO são unânimes em dizer que paralisar as   atividades, cruzar os braços e esperar para ver o que acontece não é o caminho.  

O consultor independente Antonio Augusto Foschini ensina que,breitling replica watches em primeiro lugar, é preciso eliminar   imediatamente a perda de motivação e o abalo do espírito empreendedor. “As políticas  econômicas e financeiras do governo sempre existiram e muitos empreendedores,cheap breitling replica com a  experiência que adquiriram, hoje são mais capazes de tomar as melhores decisões”, diz. “A  crença na capacidade de lidar com as  adversidades é a renovação das energias para superá-las”, sentencia. 

Da mesma opinião, Thiago Liberman Trajano, consultor do Sebrae-SP, afirma que a crise não  é privilégio de alguns setores; veio para todos. Mas alerta: “atenção, porque a queda na receita  de uma empresa pode não ser, necessariamente, reflexo da retração na economia”. Ele  ressalta que o revendedor deve ter a clareza para avaliar se o problema está mesmo no  mercado; e, nesse caso, os concorrentes devem ser a sua melhor referência. O que eles estão  fazendo? Estão parados? Ou estão procurando inovar?  

Os consultores concordam que focar no controle e planejamento, manter-se sólido e  independente e explicar aos colaboradores a real situação da empresa são apenas alguns dos  fatores que poderão ajudá-lo a enfrentar esse momento difícil.cheap breitling Acompanhar as mudanças do  mercado, investir em novas tecnologias e profissionalizar a gestão também são pontos que  devem ser considerados em todos os momentos, independentemente da crise.  

Em qualquer situação, o ponto focal dos revendedores, na opinião de ambos, deve ser o  cliente. “É o comportamento dele que nos diz qual serviço é importante, quais produtos lhe são  úteis, como se sente mais confortável no nosso ambiente”, diz Foschini.  

O consultor do Sebrae, por sua vez, assegura que o que melhor fideliza o cliente não é o  preço, e sim a qualidade do que lhe é oferecido. “Se o consumidor estiver apenas atrás de  preço, ele  muda facilmente de posto. O diferencial não pode estar apenas no preço”, garante. 

E mais: deixar de oferecer facilidades, como, por exemplo, extinguir a possibilidade de  pagamento em cartão de crédito/débito como forma de cortar custos, alegando as altas taxas,  é inviável, na opinião dos consultores.  

Mas como gerar, então, a necessária oportunidade diante da crise? Para o consultor do Sebrae  oferecer atendimento personalizado é mostrar acolhimento e atenção, e prepara o terreno para  a demonstração do serviço/produto que o estabelecimento quer ofertar. E  Foschini  complementa: “uma empresa que não estuda os hábitos de consumo de seus clientes  despreza aquilo que é o mais importante: o  próprio cliente”.  

Assim, mais do que lamentar-se, vá para a pista. Descubra o que o seu cliente precisa, o que   faz com que ele queira voltar ao seu posto. E aja!  

Quanto às demissões em massa, as altas taxas dos cartões, a irredutibilidade das   distribuidoras na hora do pagamento do produto, os consultores afirmam que a grande  ferramenta do revendedor é aliar-se ao seu sindicato. “Esse é um momento transitório. Apesar   de tudo, o Brasil é um país com ótimas condições de melhoria de qualidade de vida”, aposta o   consultor do Sebrae. “E, para garantir condições econômicas favoráveis, precisamos aprender   a reivindicar os nossos interesses”, encerra.