por Denise de Almeida


 



A Força-Tarefa Contra o Combustível Adulterado completou três anos de atividades em maio. Realizada pela Prefeitura de São Paulo, ANP e polícias Civil e Fazendária, ao longo desses três anos, a frente já fiscalizou 2.229 postos e locais que possuem tanques de armazenamento de combustíveis na capital paulista, com resultados bastante satisfatórios.


Pelos dados do Contru, da Secretaria Municipal de Controle Urbano, foram vistoriados, em média, seis estabelecimentos por dia. Deles, 13% tiveram suas portas fechadas e 10% foram interditados. Os demais receberam intimações (36,75%) e autos de inspeção ou algum outro tipo de avaliação (40,25%).


O presidente do Sincopetro, José Alberto Paiva Gouveia, que apoia a iniciativa, diz que ela pode ser considerada de vanguarda no Brasil. “Quando iniciada, a Força-Tarefa foi uma novidade que serviu de exemplo para o país inteiro. Até hoje, é a única ação que funcionou de fato”, comenta. Ele assegura que a fiscalização mais rigorosa foi boa também para os revendedores: “Deixou o mercado mais saudável, pois o consumidor passou a confiar mais na idoneidade dos postos de combustíveis”, disse.


Segundo o coordenador-geral da ANP em São Paulo, Aurélio César Nogueira Amaral, a criação do grupo possibilitou a ampliação das ações contra a venda de combustível adulterado. “Sem o envolvimento de todos os órgãos, levaríamos um tempo muito maior para fazer essa fiscalização”, destaca Amaral, que aposta na manutenção do grupo para que a ação de fiscalização continue eficiente na cidade.