Por Denise de Almeida

Segundo o executivo, para isso ainda é preciso que o programa brasileiro voltado ao combustível vença desafios como a descentralização da produção,  o incentivo à exportação e a ampliação da participação  da agricultura familiar como fornecedora de matéria prima.

Para Rossetto,  o crescimento do programa depende também do aumento da quantidade de biodiesel que é misturado ao óleo diesel mineral,  atualmente na proporção de 5%,  além da atualização dos incentivos fiscais e tributários para o setor,  assegurando apoio às regiões de menor desenvolvimento agrícola e social.

“Nosso desafio é continuar crescendo com sucesso,  mas de uma forma mais bem distribuída nos estados brasileiros e com maior participação dos pequenos produtores, especialmente nas regiões mais empobrecidas”,  disse.  Segundo ele, em 2010, cerca de 100 mil agricultores familiares faziam parte do programa de biodiesel, mas a produção e a renda dessas famílias ainda não são satisfatórias.

De 2008 a 2011, a venda de biodiesel cresceu de  1,1 milhão de metros cúbicos para 2,6 milhões de metros cúbicos.