por Denise de Almeida

 

 É por essas cidades que os empresários do setor de embalagens  propõem começar a logística reversa de seus produtos.

Apesar de a  proposta excluir as embalagens de agrotóxicos e óleos lubrificantes,  que têm modelagem específica  de devolução ao ciclo produtivo,  os grupos do Comitê Orientador da Logística Reversa da Política Nacional de Resíduos Sólidos  (PNRS) trabalham na elaboração dos editais de  chamamento das cinco cadeias produtivas definidas  como prioritárias pelo próprio Comitê Orientador da PNRS: embalagens em geral; embalagens de óleos lubrificantes; lâmpadas fluorescentes;  eletroeletrônicos; descarte de medicamentos. 

A previsão é que os editais de algumas categorias  sejam publicados até dezembro deste ano.  Com isso,  as empresas e indústrias envolvidas serão convidadas a apresentar suas propostas de logística reversa, de forma a compor o acordo setorial de cada uma das cadeias.

No caso das embalagens, a proposta está adiantada e uma coalizão de 15 associações do setor liderada pelo Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre)  sugere que a cadeia preste todo o apoio para implantação eficaz de coleta seletiva nas cidades-sede da Copa,  inclusive com recursos, fortalecendo todo o sistema, desde a educação do consumidor que precisa mudar o comportamento e começar a separar os resíduos domiciliares,  incluindo os investimentos necessários para estruturação das cooperativas de catadores  que deverão participar em parceria com os serviços de limpeza urbana para recolhimento separado dos resíduos.