Cristiane Collich Sampaio


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O processo de integração da ALE e da SAT começou em junho de 2006, ainda que em abril a decisão já tivesse sido anunciada. Em fevereiro de 2007, a fusão foi concluída, consolidando a nova empresa como “uma alternativa nacional viável, fora do grupo das tradicionais distribuidoras”, conforme destaca o vice-presidente da empresa, Jucelino Sousa.


Para ele, com a união, houve ganhos em todos os sentidos, como economia nos custos administrativos e mais agilidade operacional. “Antes, as empresas, individualmente, se sobrepunham; agora os ativos logísticos, por exemplo, se complementam, melhorando as condições de suprimento aos parceiros”, avalia.


Além disso, os serviços e produtos aos revendedores, antes ofertados pelas duas empresas, agora são acessíveis a toda a rede Alesat. A Academia Corporativa, controle de qualidade, programa de premiação, rede Entreposto de lojas de conveniência encontram-se entre eles.


Entre 2006 e 2007, durante o período de transição, a nova empresa obteve um resultado 20% superior à soma das performances das distribuidoras de origem em 2005. No momento, a companhia investe na conclusão das negociações com cerca de 100 novos postos e trabalha na finalização de seu planejamento estratégico para os próximos quatro anos.


 


Projetos em curso


Em breve o mercado saberá se as duas bandeiras serão mantidas – ALE no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, e SAT no Norte e Nordeste – ou se a Alesat ou uma terceira marca a ser criada será adotada nacionalmente, pois os estudos nesse sentido deverão ser concluídos em cerca de 60 dias.


E há outras metas já esboçadas para este e os próximos anos, como o início da atuação no Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, expansão do número de lojas, melhoria da estrutura logística, e oferta de produtos financeiros para o varejo, como o cartão de crédito próprio e seguros, além de outras novidades sobre as quais foi mantido segredo.


O foco de crescimento da rede, segundo Jucelino Sousa, continuará sendo os postos independentes. “Acredito que precisam de um parceiro e que nossos produtos e serviços representam um diferencial para esses postos, além da confiança transmitida aos consumidores pela nossa marca”, conclui.