por Elaine Paganatto


 


Após fechar quase dois mil postos de combustíveis no Brasil entre os anos de 2000 e 2004, a Shell quer voltar a crescer no país, principalmente nas regiões Sul e Centro-Oeste, onde a Ipiranga, que acaba de adquirir a Texaco, pretende expandir as suas vendas.


A Shell vai intensificar sua atuação por meio de aquisições de companhias regionais e da transformação dos postos sem bandeira, em postos com a bandeira Shell. A proposta ainda envolve a ampliação das lojas de conveniência em seus postos. A distribuidora tem atualmente 200 lojas em operação e quer abrir mais 300 nos próximos três anos. Dependendo das condições do local, há a possibilidade de fechar parcerias com redes como Bob´s. A participação da conveniência na operação da Shell européia é muito maior do que no Brasil, que é menor do que 3%.


O investimento destinado somente à distribuição de combustíveis será da ordem de US$ 100 milhões por ano no Brasil. A Shell, que hoje conta com cerca de 2,8 mil postos – dos quais 400 são próprios – espera manter 20% da rede de postos em suas mãos e 80% nas de terceiros.


Nos planos da companhia está a venda de 15 bilhões de litros de combustíveis até 2012. Entre os objetivos está a maior participação nas regiões Sudeste e Nordeste do país, além do crescimento no Sul e Centro-Oeste.