Por
Denise de Almeida
A partir da invenção de um jovem cientista do Reino
Unido, no último mês de setembro, a Shell renovou um campo de futebol comunitário do
Morro da Mineira, no Rio de Janeiro, cujos
refletores são alimentados eletricamente
com energia gerada pelos próprios jogadores.
A tecnologia consistiu na instalação de 200 placas subterrâneas que capturam a energia cinética criada pelo movimento dos jogadores. Uma vez armazenada, ela é combinada com o poder gerado por painéis solares próximos ao
campo de futebol e se transforma em eletricidade,
permitindo que os moradores possam continuar a fazer uso do gramado também à
noite.
Pelé, que
se juntou à Shell para lançar
oficialmente o campo, disse que o esporte tem passado por muitas inovações tecnológicas desde a
última vez que jogou. Este novo campo demonstra como feitos extraordinários
tornam-se possíveis quando ciência e esporte se unem.
Primeiro do gênero no país, o campo do Morro da Mineira faz parte do programa #makethefuture
da Shell, que visa inspirar jovens e
empreendedores a olhar a ciência e a engenharia
como opções de carreira, e especialmente usar suas mentes para desenvolver
soluções energéticas para o futuro do
planeta.
A
tecnologia cinética utilizada no campo de futebol foi desenvolvida por Laurence
Kemball-Cook, finalista do prêmio Jovem
Empreendedor do Ano 2011 de um dos programas de ciência da Shell no Reino Unido. Ao receber apoio da Shell para desenvolver
meu trabalho, sou afortunado o bastante
para usar agora as minhas ideias de forma a atender os desafios energéticos. Este novo campo de futebol é um exemplo
entusiasmante de como toda criança na
sala de aula pode entender e ver em primeira mão o papel vital que a tecnologia
e inovação desempenham ao moldar nosso
planeta não só hoje, mas no futuro, disse.