Por Denise de Almeida


 


A Toyota lançou, no final do ano passado, o primeiro carro movido a célula de hidrogênio,  veículo que rompe totalmente com o uso de combustíveis fósseis e promete zero emissão de  gases tóxicos e estufa na atmosfera.  Batizado de Mirai (em japonês, ‘futuro’), o sedã de quatro  lugares, que foi apresentado no Salão do Automóvel brasileiro, já está sendo comercializado no  Japão e, até o final deste ano, chegará aos  Estados Unidos e à Europa, segundo a fabricante.


Mas você sabe como funcionam as células de combustível de hidrogênio?  Considerados os  ‘carros verdes perfeitos’,  os automóveis funcionam usando uma célula combustível do  elemento químico, que, por meio da mistura com o oxigênio, gera energia para mover o  veículo.  As únicas emissões derivadas dessa reação são calor e água. 


No caso do Mirai, o  veículo capta o oxigênio da atmosfera  através de sua entrada de ar frontal e o leva até uma estação localizada no centro do assoalho,  para onde o hidrogênio também é direcionado.  Dentro dela, a célula combustível divide o  hidrogênio em duas moléculas, gerando uma carga elétrica.  Ao mesmo tempo, o oxigênio se  une às células de hidrogênio, formando água.  A energia elétrica é direcionada ao conversor,  que alimenta o motor, e a água é expelida pela válvula de escape.


O modelo promete autonomia de 480 quilômetros e potência de 153 cavalos.