Muito nos envaidece saber que órgãos do governo, associações, federações e tantas outras entidades ligadas ao segmento de combustíveis, reconhecem o trabalho que foi desenvolvido em São Paulo para minimizar os problemas causados pelo crime organizado, que vêm migrando para o setor.


Temos recebido congratulações de várias partes do país, reconhecendo que a participação do Sincopetro, bem como as ações desenvolvidas por ele no que tange ao problema da adulteração de combustíveis, foram determinantes para fazer do município paulista um exemplo a ser seguido por outras localidades do Brasil.


Trabalhamos duro, mesmo sabendo que o nosso poder era limitado, que não poderíamos passar de determinado ponto. Mesmo assim nunca desistimos. E valeu a pena. Nossos objetivos foram plenamente atingidos. Nossa sensação é de dever cumprido.


Hoje temos lei para cassar inscrição estadual, para dar destinação aos produtos apreendidos, para tributar o solvente...Essas medidas não resolvem de uma vez por todas os problemas da revenda de combustíveis, mas auxiliam na solução de alguns deles e mais, criam precedentes para que outras medidas mais drásticas, quem sabe, sejam efetivamente tomadas.


O que nos alegra é saber que fizemos parte de cada uma das tentativas de ajudar o revendedor. Em cada medida adotada pelas autoridades responsáveis há uma contribuição, um tijolo colocado pelo Sincopetro. Nossa entidade participa hoje das mais importantes reuniões que decidem rumos para o mercado de derivados de petróleo.


Isso prova o respeito que o Sincopetro conquistou junto aos organismos governamentais. Isso prova que as autoridades querem por perto entidades que trabalham com empenho e têm, de verdade, a intenção de buscar melhorias para sua categoria.


Não é porque em São Paulo as coisas acontecem primeiro que conseguimos fazer tudo isso. Qualquer entidade em outra localidade poderia ter dado exemplo de luta desarmada contra as falcatruas do segmento. Poderia, mas não o fez. 


Isso somente prova que não é o tamanho da cidade, mas a seriedade e a vontade de lutar que fazem a diferença e norteiam as conquistas. Não é simples liderar uma entidade radicada na cidade de São Paulo. Aqui tudo é gigante, a começar pela própria área territorial.Aqui é o município onde há mais postos, mais desonestos, mais crimes, mais violência, enfim, é onde tudo começa para depois ocorrer em outros lugares. Mas se fôssemos nos intimidar por isso, não faríamos nada por desacreditar que algo surtiria  efeito.


É exatamente nesse momento que entra a determinação do líder de uma entidade. Ainda que alguns não reconheçam, é por intermédio de uma liderança capaz, com coragem de dar a cara para bater, de não ter medo de arriscar, de não desanimar ao primeiro obstáculo, que as conquistas aparecem e que a vitória se dá como certa.


Enquanto houver líderes que se escondem atrás de suas mesas e de seu rótulo de liderança, não haverá como lutar contra o que se apresenta no mercado de combustíveis. É preciso mais. É preciso fazer as coisas acontecerem, já dizia a música de autoria de Geraldo Vandré: Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.


 É isso. A idéia é parar de correr atrás do prejuízo. É fazer as coisas acontecerem antes que seja tarde. Essa é a nossa filosofia de trabalho.


E trabalhar assim nos tornou reconhecidos de todos os que acompanharam a situação de São Paulo. Não é possível comentar o que houve aqui como as conquistas do município e do Estado, sem se lembrar da nossa entidade. Quem não reconhece o trabalho e a participação do Sincopetro em São Paulo, seguramente está mal informado.


Assim, há que se somar ao importantíssimo trabalho realizado pela Prefeitura Municipal de São Paulo e pelo Governo do Estado, a determinação do Sincopetro em buscar o melhor para a categoria que defende.


Não há como negar isso!


 


José Alberto Paiva Gouveia


Presidente do Sincopetro