por Cristiane Collich Sampaio e Denise de Almeida


 


No dia 7 de novembro, no Palácio do Itamaraty, no Rio de Janeiro (RJ), tomaram posse dois novos diretores da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Magda Chambriard e Allan Kardec Duailibe Filho, que terão mandato de quatro anos e a possibilidade de recondução ao cargo para nova gestão, foram aprovados pela Comissão de Serviços de Infra-Estrutura e pelo plenário do Senado Federal e nomeados pelo presidente da República no dia 5 daquele mês.


Magda Chambriard é engenharia civil e mestre em engenharia química, com diversos cursos de aperfeiçoamento em gestão, produção e engenharia de reservatórios de petróleo. Funcionária de carreira aposentada da Petrobras, entre 2002 e 2008 ela desempenhou funções na ANP, como assessora da diretoria e superintendente de definição de blocos.


Duailibe Filho é engenheiro eletricista e pós-graduado em engenharia elétrica pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e é pós-doutorado em engenharia da informação pelo Instituto de Física e Química (Riken) do Japão.


 


Motos a gás estão a caminho


Se a crise econômica mundial não atrapalhar os planos da Energtek, não demorará muito tempo para que a América Latina conheça seus produtos.  A empresa israelense, pioneira mundial no desenvolvimento de motores a gás para veículos pequenos, já mantinha acordos para a conversão de motos e triciclos na Indonésia e Índia e há poucos meses assinou contrato com a Companhia Nacional de Petróleo das Filipinas para a conversão de 500 mil desses veículos em um prazo de quatro anos.


Apesar de 85% dos cerca de 300 milhões de veículos motorizados de duas ou três rodas no mundo estarem na Ásia, a Energtek não descarta sua entrada em outros mercados. O executivo-chefe Lev Zaidenberg, diz que os próximos movimentos da empresa “deverão ser dirigidos aos mercados dos Estados Unidos e da América Latina”. Vale lembrar que no Brasil o mercado de motos continua em expansão.


 


Inspeção Veicular obrigatória em 2009


 


Em São Paulo, quem não for aprovado na inspeção, que medirá a emissão de poluentes dos veículos, fica impedido de licenciar o carro.


 


A prefeitura de São Paulo definiu como será executado o Programa de Inspeção Veicular, obrigatório, a partir de 2009, para todos os carros e motos registrados na capital. Quem não for aprovado na inspeção – que, além de medir gases emitidos pelo veículo, analisa a parte mecânica –, fica impedido de licenciar o carro. Os proprietários terão até 90 dias antes da data-limite do licenciamento para fazer a inspeção. Quem não fizer poderá ser multado em R$ 550.


Quando o programa teve início, em maio, restrito apenas a veículos movidos a diesel, a prefeitura paulistana instituiu o reembolso da tarifa paga pelo serviço (R$ 52,73). Com a nova portaria, publicada em novembro, decidiu estender o benefício também para 2009, cujo valor será devolvido ao proprietário do veículo.


As inspeções começam em 1º de fevereiro de 2009 e devem ser agendadas na Controlar, única empresa responsável pelo serviço, por meio do portal www.controlar.com.br.


“Se for encontrado qualquer problema que não permita que o veículo seja aprovado, o proprietário será orientado a buscar um mecânico de confiança. E tem prazo de 30 dias para retornar e fazer nova inspeção sem custo algum”, diz Eduardo Rosin, diretor da Controlar.