Por Denise de Almeida

 

A partir do mês de julho, a
gasolina comum deixará de existir nos postos brasileiros.  A  determinação
é da
Agência Nacional
do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 
(ANP),  que,  por meio da Resolução 40/13, estabeleceu que a
gasolina C comercializada em todo o território  nacional deverá conter detergente dispersante
em sua formulação.  Ou seja,  terá um mínimo  de aditivação.  

Apesar
da confusão que poderá gerar num primeiro momento,  já que as distribuidoras já  oferecem gasolina aditivada em seu mix de produtos,
 na prática, pouco deve mudar para  revendedores e consumidores, que continuarão vendo
nas bombas as mesmas denominações  de
gasolina comum e aditivada.  Contudo,  ambas terão melhor qualidade, o que contribui
 para o bom desempenho dos motores
automotivos e para a redução da emissão de poluentes  na atmosfera, segundo a Agência. 

A medida,  que entraria em vigor em janeiro do ano
passado e determinava a adição  compulsória
do  detergente no combustível,  havia sido adiada pela falta de definição
sobre  quem faria a mistura.   





















Até o fechamento desta
edição,  a data de comercialização da
gasolina com detergente  continuava
marcada para 1º de julho,  entretanto, na
opinião de alguns especialistas,  a ANP  ainda vai fazer adequações na resolução e
estender novamente o prazo.