por Márcia Alves

As mudanças no
ambiente competitivo, a introdução de tecnologias que aceleram os mercados e a
cada vez maior sofisticação dos clientes, exigem das empresas mais agilidade e
eficiência. “Hoje as empresas têm de ter a capacidade de reinventar o seu
negócio de forma muito rápida e não podem ficar agarradas aos velhos
paradigmas. A capacidade de responder aos novos estímulos do mercado e da
concorrência é um fator de sobrevivência no mercado, em qualquer atividade”,
diz o consultor José Pedro Melo, Manager da Leadership Business Consulting. 



Segundo Rafael
Duton, professor de empreendedorismo do Ibmec-RJ, basta olhar à sua volta para
o empreendedor perceber os indícios de que é preciso mudar velhas práticas.
Entre esses indícios, estão as mudanças tecnológicas, as de caráter legislativo
e as sociais e demográficas. “É preciso se antecipar à tendência de
envelhecimento da população, ao surgimento de novas regiões ou ao desuso de
certas tecnologias”, orienta.



Caminho da
reinvenção



Cada
negócio se adapta de uma maneira às variações do seu setor de atuação, mas
existem algumas medidas que são válidas para todos. Uma delas é diversificar e
aumentar o mix de produtos. Outro caminho é romper o que o professor chama de
"barreiras". A primeira delas se refere ao obstáculo do poder
aquisitivo. É possível também quebrar a "barreira de riqueza", ou
seja, ajustar o produto e vendê-lo para outra camada social, diferente daquela
para a qual foi pensado originalmente. Existe ainda a "barreira do tempo",
que é rompida quando a empresa encontra meios de tornar o seu negócio mais
conveniente.



"Às
vezes, a necessidade de tal produto ou serviço não morre, mas o que muda é a
maneira como os clientes querem consumir aquilo”, aponta Duton. Para ele, a
superação de todas essas barreiras significa a exploração de novos nichos de
mercado, já que não é raro que determinada tendência esteja ultrapassada para
uma parcela dos clientes, mas não para todas. O consultor Melo afirma que a
estratégia está em responder aos estímulos, ou aos indícios de mudança, pela
aposta na inovação.





Cinco passos para a boa gestão



Tenha
foco



Manter-se focado faz com que o
empreendedor consiga monitorar de perto e adaptar o plano de negócio, caso algo
saia do esperado.



Escolha
bem seus colaboradores



É comum encontrar pessoas desmotivadas
ou que querem puxar os outros pra baixo e contaminam uma equipe inteira. Errar
em uma contratação faz com que o empreendedor consiga identificar melhor
pessoas motivadas e comprometidas para compor o time.



Lidere,
não centralize



O empreendedor que não delega funções
pode ter resultados muito negativos, pois se torna sobrecarregado e cria uma
equipe dependente e imatura. Aprender a delegar tarefas aos colaboradores que
se tem mais confiança só faz bem ao crescimento da empresa.



Gerencie
suas contas



É muito fácil cometer erros nesse
campo, especialmente para aqueles que não dominam finanças.  Por isso, o empreendedor deve estudar e
entender o lado contábil da empresa, para que ele próprio possa cuidar de seus
investimentos com propriedade e confiança.





Fonte: Marcelle Brum,
Blog “Pensando Grande”