por Cristiane Collich Sampaio


 



Há vários anos a Metalsinter (MS), tradicional empresa voltada ao segmento de filtros, que também se dedica ao desenvolvimento de sistemas e produtos relacionados à preservação ambiental, vem ampliando seu leque tecnológico.


Recentemente, contando com parceria inicial da Dresser Wayne, a MS desenvolveu as bombas-filtro MS-Way. São bombas convencionais, com um bico de abastecimento, com vazões de 50 l/m e 75l/m, providas de filtros coalescentes. Sérgio Cintra, presidente da empresa, informa que o equipamento utiliza cartuchos filtrantes idênticos aos aplicados na aviação, produzidos pela parceira Parker-Hanniffin – uma das maiores empresas de filtros do mundo –, em várias capacidades de retenção de sólidos.


Segundo ele, as bombas-filtro MS-Way “podem ser instaladas de forma prática, segura e econômica, nas linhas de diesel, bem como após os filtros prensa, conferindo dupla filtragem e garantia total de qualidade ao combustível”.


 


Rendimento e eficiência


 


Além dessa inovação, a MS lançou no mercado um papel filtrante amarelo, que apresenta alto rendimento e grande eficiência. “Esse exclusivo meio filtrante, que retira água e ainda filtra os sólidos da mistura diesel/biodiesel, é fabricado com o mesmo material utilizado nos filtros para aviação”, comenta Sérgio. Ele relata que esse material foi desenvolvido inicialmente para uma distribuidora e que agora está disponível para todos os modelos de filtros prensa no mercado. “A vantagem deste produto está na relação custo X benefício, pois o papel, vendido por peso, possui quantidade maior de folhas por quilo do que o papel convencional”, destaca.


Ainda como novidade, há a Cola MS-77, de aplicação elétrica e hidráulica. Depois de anos de pesquisas, a MS conseguiu obter uma substância selante ideal para aplicação em seus filtros, que acabou por se mostrar útil também aos postos de serviços. “O mercado de instalação e manutenção de postos começou a solicitar que disponibilizássemos a cola no mercado, já que o vedante tradicionalmente utilizado nas tubulações elétricas e hidráulicas teve seu uso proibido devido a sua toxidade”, afirma o presidente da MS. A partir dessa demanda, a empresa “desenvolveu embalagem e conseguiu que a MS-77 chegasse ao mercado com preço extremamente acessível”, complementa.