Desde a sua inauguração, o Museu do Futebol, em São Paulo, já atraiu milhares pessoas e foi notícia no mundo todo, inclusive no jornal norte-americano The New York Times. Primeiro do gênero no país, o museu ocupa uma área de quase 7 mil m2 no avesso das arquibancadas do charmoso Estádio do Pacaembu e é uma goleada!


São três andares e 15 salas temáticas – além da sala de exposições temporárias –, que trazem fotos, vídeos, áudios, imagens, coleções, objetos e todo o tipo de informação sobre a paixão nacional do brasileiro.


Os detalhes das conquistas, os grandes craques, os gols inesquecíveis, números, curiosidades, coleções, bandeiras, jogo de botão, cartazes, chaveiros e toda a paixão pelo esporte estão todos representados no museu.


Segundo seu curador, o jornalista Leonel Kaz, o museu tem a visitação baseada em três pilares: emoção, história e diversão. O primeiro eixo trata do futebol a partir da emoção que ele desperta nas pessoas. Durante o percurso, o torcedor-visitante vai se emocionar, por exemplo, com um dos momentos mais trágicos do futebol brasileiro na fatídica derrota da seleção para o Uruguai, no final da Copa de 50, no Maracanã.


Já no eixo da história, o museu conta a história do esporte, que surgiu no Brasil trazido pelo inglês Charles Miller, no final do século XIX. São momentos vividos desde o início da profissionalização do esporte em mais de mil imagens fotográficas e 21 vídeos, que contam a trajetória do futebol e prestam uma série de homenagens, entre as quais, uma sala exclusiva para Garrincha e Pelé.


 


Diversão e interatividade


 


No último eixo, o destaque é para o futebol como jogo, como brincadeira, onde o visitante vai, sobretudo, se divertir muito em jogos interativos e lúdicos. O que você faria se fosse o árbitro, depoimentos de mães de juízes, jogadores com apelidos estranhos, hinos dos clubes brasileiros e as 17 regras do futebol, entre outras curiosidades, estão nesse setor.


Os destaques, entretanto, ficam para o filme 3D com Ronaldinho Gaúcho, que mostra como o corpo do atleta se comporta durante o jogo; a bola virtual, onde um infravermelho detecta a sombra do visitante e é ele quem interage com a bola; e o chute a gol, onde é possível se descobrir a velocidade de seu chute e, depois, ainda obter a cópia de uma foto tirada no momento do chute.


Ainda durante a visita, na passarela de madeira que liga os dois lados do museu, também é possível apreciar a vista panorâmica do estádio, tanto interna quanto externamente.


 


Para a Copa


 


Além das salas de exposição permanente, nesse ano de Copa do Mundo, o museu está promovendo um ciclo de atividades com a presença de jornalistas e pesquisadores que irão debater o tema em encontros, abertos ao público, que também contam com a exibição de filmes ligados ao assunto.


O Museu do Futebol ainda conta com uma loja de produtos ligados ao esporte, que conta com artigos personalizados e um bom acervo de materiais esportivos de diversos clubes e seleções do mundo inteiro. Destaque para a seção dedicada à seleção brasileira, incluindo camisas históricas e um espaço exclusivo com os principais livros e revistas do esporte.


E, para relaxar e bater papo, o bar café temático O Torcedor, que teve toda a sua decoração – como não poderia deixar de ser – inspirada no universo do futebol e une o estádio à Praça Charles Miller.


O Museu do Futebol fica aberto de terça a domingo, com entrada das 10h às 17h e permanência no museu até as 18h. Sujeito a alterações em dias de jogos vespertinos no Estádio do Pacaembu. Ingressos: R$ 6