por Cristiane Collich Sampaio


 



No dia 16 de julho, em São Paulo (SP), o Café com a Conveniência, realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos para Postos de Serviços (Abieps), marcou o início de uma nova fase de expansão para o setor.


Com a participação de cerca de 100 pessoas, este foi o primeiro evento realizado pela nova diretoria de conveniência da entidade. Seu objetivo foi atrair o setor de conveniência, com o intuito de desenvolver a network desse canal, representar o segmento juntos a órgãos de regulação e fomento e conquistar linhas de crédito específicas, estimulando seu crescimento no mercado de combustíveis.


De acordo com o presidente da Abieps, Carlos Zeppini, “com a inclusão da conveniência, a associação completa seu leque de equipamentos para postos”. A associação tem como meta seu reconhecimento como entidade representativa do setor de infra-estrutura destinado a postos de serviços na América Latina. Hoje já é a maior do continente, atuando num mercado com faturamento de R$ 132 bilhões/ano, composto por cerca de 500 empresas e 35 mil postos, que registram 2,5 bilhões de abastecimentos/ano.


 


Potencial de crescimento


 


Antônio Bragança, diretor de conveniência da Abieps, abordou a transformação do mercado e do perfil dos postos no Brasil nas últimas décadas, gerada por mudanças na legislação, inclusive ambiental, e nos conceitos desse tipo de comércio. “Hoje a indústria de equipamentos também procura levar a conveniência para a pista, por meio das bombas, por exemplo, com display que permite a divulgação de produtos e acesso à Internet”, exemplificou.


O assessor de conveniência da Abieps, Flávio Franceschetti – ex-executivo da Esso, que hoje também é consultor do Sindicom nessa área –, demonstrou a estreita identidade entre o canal de conveniência e o transporte individual, desde os primórdios da atividade. “Em outras economias, cerca de 80% da rede possui loja; mesmo no Chile e na Argentina, a participação já é de 50%, enquanto que no Brasil é de apenas 20%”, relatou, para mostrar o significativo potencial de crescimento. A perspectiva da entidade é que o número de lojas passe das atuais sete mil para 15 mil em 2012, pois o próprio consumidor anseia por isso.


Entre os presentes no café da manhã da Abieps, associados, representantes da Nestlé, Souza Cruz, Philip Morris e Ambev, entre outras empresas, além do Sincopetro, de distribuidoras e do Sindicom.