por Cristiane Collich Sampaio
Com a participação de cerca de 100 pessoas, este foi o primeiro evento realizado pela nova diretoria de conveniência da entidade. Seu objetivo foi atrair o setor de conveniência, com o intuito de desenvolver a network desse canal, representar o segmento juntos a órgãos de regulação e fomento e conquistar linhas de crédito específicas, estimulando seu crescimento no mercado de combustíveis.
De acordo com o presidente da Abieps, Carlos Zeppini, com a inclusão da conveniência, a associação completa seu leque de equipamentos para postos. A associação tem como meta seu reconhecimento como entidade representativa do setor de infra-estrutura destinado a postos de serviços na América Latina. Hoje já é a maior do continente, atuando num mercado com faturamento de R$ 132 bilhões/ano, composto por cerca de 500 empresas e 35 mil postos, que registram 2,5 bilhões de abastecimentos/ano.
Potencial de crescimento
Antônio Bragança, diretor de conveniência da Abieps, abordou a transformação do mercado e do perfil dos postos no Brasil nas últimas décadas, gerada por mudanças na legislação, inclusive ambiental, e nos conceitos desse tipo de comércio. Hoje a indústria de equipamentos também procura levar a conveniência para a pista, por meio das bombas, por exemplo, com display que permite a divulgação de produtos e acesso à Internet, exemplificou.
O assessor de conveniência da Abieps, Flávio Franceschetti ex-executivo da Esso, que hoje também é consultor do Sindicom nessa área , demonstrou a estreita identidade entre o canal de conveniência e o transporte individual, desde os primórdios da atividade. Em outras economias, cerca de 80% da rede possui loja; mesmo no Chile e na Argentina, a participação já é de 50%, enquanto que no Brasil é de apenas 20%, relatou, para mostrar o significativo potencial de crescimento. A perspectiva da entidade é que o número de lojas passe das atuais sete mil para 15 mil em 2012, pois o próprio consumidor anseia por isso.
Entre os presentes no café da manhã da Abieps, associados, representantes da Nestlé, Souza Cruz, Philip Morris e Ambev, entre outras empresas, além do Sincopetro, de distribuidoras e do Sindicom.