por Elaine Paganatto


 


A parceria entre PMSP e ANP começou em abril de 2007 e findado o prazo o contrato foi renovado por mais cinco anos. Foi por conta dessa soma de forças que postos de combustíveis puderem ser autuados e muitos deles fechados, colaborando para minimizar os problemas do setor.


Naquela mesma data, 24 postos de serviços haviam sido vistoriados e quatro deles interditados por má qualidade de produtos. Dois apresentaram problemas com documentação, outros dois com galonagem e um com rompimento de lacre.  No primeiro semestre de 2008, mais de 2,1 mil ações foram feitas, com quase 750 autos de infração registrados. “Isso somente foi possível graças a interação entre órgãos como a PMSP, ANP, Secretaria da Fazenda, Ministério Público, Sincopetro e Sindicom, entre outros que compõem a força-tarefa”, salienta Alcides Araújo, da ANP. A proposta é intensificar as parcerias para, cada vez mais, beneficiar o consumidor.


O prefeito da cidade, Gilberto Kassab, lembra que num passado pouco distante, uma operação de fiscalização de postos como a ocorrida naquele dia, levaria uns seis meses para ser viabilizada. Com os órgãos trabalhando conjuntamente, em apenas uma semana foi possível organizar a blitz.


Kassab observa que havia negociações com a empresa de água e saneamento básico, Sabesp, para a realização de rastreamentos de solo, na tentativa de descobrir tanques clandestinos de combustível. “Estamos buscando fechar o cerco e enquadrar aqueles que querem desordenar o mercado de combustíveis”, destacou.


Os números da PMSP apontam o fechamento de aproximadamente 150 postos, em 15 meses de trabalho.