por Denise de Almeida


Líder é aquele que consegue influenciar pessoas ou grupos por objetivos comuns, afirma José Plínio Aulisio, diretor da e-Ability, empresa especializada na formação e desenvolvimento de recursos humanos para postos de combustíveis. “O verdadeiro líder é aquele que faz com que as pessoas façam aquilo que precisa ser feito, na hora certa, do modo correto e, ainda, com prazer”, diz. 


Com experiência profissional de 27 anos no segmento de combustíveis, há 11 formalizou parceria com o Sincopetro, onde ministra cursos, palestras e presta consultoria  para revendedores, gerentes, caixas, frentistas, trocadores de óleo e atendentes em lojas de conveniência. “Liderança não é somente uma questão de mandar alguém fazer alguma coisa; essa é a parte mais fácil. O difícil é fazer as coisas acontecerem, converter visão em ação”, afirma. 


No caso dos profissionais que treina constantemente, sejam gerentes, caixas ou atendentes, Plínio não os diferencia pelo cargo que ocupam. “Cinqüenta por cento dos resultados depende do líder, os outros 50% depende da competência, do treinamento e do moral daqueles que trabalham com o líder. Se os subordinados estão envolvidos nas decisões que afetam os trabalhos, eles terão o compromisso de realizá-los”, explica.  


Em suas palestras, o consultor destaca que ter poder de menos é tão ruim quanto ter poder demais, por isso, delegar, cuidar de cada indivíduo da equipe e levar a sério suas necessidades e interesses, assim como também permitir que ajam e realizem seu potencial, faz com que todos se mostrem genuinamente. “O teste para a verdadeira liderança é se a tarefa foi ou não realizada. Se a tarefa foi realizada, espera-se que todos digam ‘nós fizemos isso’”, assegura. 


E, para que as idéias criativas não se percam, independentemente de quem as tenha, Plínio lembra que a arte de ouvir é tão importante quanto à capacidade de falar. Além disso, “humildade não significa ausência de autoconfiança, e sim, franqueza, disponibilidade de admitir erros ou enganos e total ausência de arrogância”, finaliza.