por Denise de Almeida


 


Assim como eletrodomésticos, que vêm com o Selo Procel de Economia de Energia, a partir de agora, quem comprar um veículo poderá saber, pelo menos indiretamente, quanto contribui para o aquecimento do planeta. Apesar de voluntária, a etiquetagem veicular mostrará quanto combustível é consumido pelo modelo, que, em princípio, será feita apenas em carros leves.  


O programa dependerá da montadora abraçar a causa. A relação com a emissão de dióxido de carbono (CO2), o principal gás do efeito estufa, é direta: quanto maior o consumo, maior a emissão.  

Contudo, conforme explica Suzana Kahn Ribeiro, secretária de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, "não há obrigatoriedade porque o CO2 não é um gás poluente, uma vez que não provoca um dano direto à saúde, como o monóxido de carbono". Porém, concentra-se na atmosfera, causando um agravamento do efeito estufa, que tem levado ao aquecimento do planeta. Os danos são sentidos somente no longo prazo.