por Denise de Almeida


 



O acordo definitivo para a criação da joint venture entre a brasileira Cosan e a anglo-holandesa Shell foi firmado no último dia 25 de agosto e seguiu os mesmos moldes do que já havia sido anunciado em fevereiro, quando as empresas assinaram memorando de intenção de associação. Agora, a expectativa é de que a formação da empresa resultante da parceria ocorra já no primeiro semestre do ano que vem.


A associação, em valor estimado de US$ 12 bilhões, envolveu as operações de combustíveis e de açúcar e etanol produzidos a partir de cana-de-açúcar e será formada por três empresas separadas. No segmento de açúcar e etanol, Cosan e Shell terão 50% de participação cada e a Cosan deterá 51% das ações com direito a voto. Na distribuidora de combustíveis, as empresas vão ter também 50% de participação cada, mas é a Shell que deterá 51% das ações com direito a voto. Por fim, no braço de administração, as duas companhias dividirão igualmente tanto a participação quanto o direito de voto.


De acordo com o comunicado, a empresa de combustíveis, que conduzirá o fornecimento, a distribuição e a venda de combustíveis no Brasil, terá uma rede de cerca de 4,5 mil postos de serviços em todo o território brasileiro, tornando-se a terceira maior varejista de combustíveis do país.


Rubens Ometto será o presidente do Conselho de Administração da empresa resultante da associação, que terá seis membros; três nomeados pela Cosan e outros três pela Shell.