por Denise de Almeida

Uma das usinas da Raízen – a Maracaí, localizada no estado de São Paulo – acaba de conquistar a primeira certificação do mundo de sustentabilidade ambiental para a produção de 1,7 milhão de toneladas de cana-de-açúcar, 130 mil toneladas de açúcar e 63 milhões de litros de etanol, equivalente a metade da produção da usina.

 

Conferida pela Bonsucro, organismo global sem fins lucrativos criado para desenvolver um padrão de produção com o objetivo de reduzir os impactos ambientais e sociais da cana, a certificação de sustentabilidade é a primeira do mundo voltada especificamente para o setor  sucroenergético. A proposta é garantir a compradores, fornecedores e consumidores finais que o açúcar e o etanol  foram produzidos com foco no cumprimento de cinco itens: legislação, biodiversidade e impacto ao ecossistema, direitos humanos, produção e melhora contínua. 

Para adaptar os critérios à realidade das usinas, a Raízen começou há três anos um trabalho piloto em Maracaí, onde está situada uma de suas unidades mais antigas. "Recebemos auditorias externas, investimento para melhoria contínua e acabamos sendo selecionados para receber a primeira certificação", conta Luiz Eduardo Osório, vice-presidente de desenvolvimento sustentável e relações externas da Raízen.