por
Cristiane Collich Sampaio

A
dose extra de disposição e energia prometida pelos energéticos a seus
consumidores vem cativando cada vez mais adeptos dessas bebidas no mundo todo.
Nesse cenário, o Brasil é destaque, com um futuro de vendas mais do que
promissor, já que o crescimento foi de 152% em quatro anos, segundo pesquisas.

Depois
dos baladeiros, também esportistas, estudantes e consumidores em geral vêm
sendo conquistados pelo produto, em parte estimulados por estratégias de
marketing que associam a bebida ao esporte e pela oferta do produto em
embalagens de até 2 litros, mais econômicas.

De
acordo com informações da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes
e Bebidas Não Alcoólicas (Abir), a expansão das vendas foi registrada entre
2008 e 2011. Apesar disso, há muito espaço para ser preenchido nesse mercado,
pois o consumo per capita é ainda de
parcos 0,45 litros ao ano.

Essa
perspectiva é reforçada por resultados divulgados por uma conceituada empresa
mundial de pesquisa de mercados consumidores, a Euromonitor. O Brasil foi
responsável por 50% das vendas de energéticos na América Latina de 2006 a 2011
e deverá responder por 2/3 do movimento total da região até 2016.











As
perspectivas brasileiras de vendas não podem ser desprezadas por quem
comercializa o produto no varejo, como as lojas de conveniência. Fabricantes multinacionais
e nacionais do produto estão muito atentos ao potencial desse mercado. Tanto
que a Red Bull já anunciou a construção de uma fábrica em Manaus.