Por Denise de Almeida
Segundo
dados levantados pela FIESP (Federação
das Indústrias de São Paulo), o Brasil
tem 12% da reserva de água do planeta, gera
88% de sua energia a partir de hidrelétricas, e, diferentemente do que se imagina, 47% da produção de energia vêm de fontes
renováveis, enquanto em outros países
essa média é de apenas 7%.
Prova
disso é que nas indústrias paulistas, em tempos de racionamento e falta dágua, esforços para ampliar a prática do reuso e
reduzir o consumo de água têm sido cada vez mais comuns.
Segundo a entidade, apostar na sustentabilidade é retorno certo
não só para o meio ambiente, mas também para
o fluxo de caixa das empresas.
Nos
postos de combustíveis não tem sido diferente. O investimento feito por muitos revendedores em parceria com grandes
distribuidoras no uso de fontes de
energia renováveis e equipamentos
ecológicos na reforma e/ou construção dos estabelecimentos têm ido muito além da consciência ambiental e do cumprimento
às exigências trazidas pela resolução Conama
há mais de uma década.
No
quesito controle de água, por exemplo, além
de evitar o desperdício,replica watches o foco está na economia, cujos campeões são o uso da
água de chuva e a reciclagem da água de lavagem,
que podem proporcionar economia de até
80% na conta de água no final do mês.
Apesar de
não ser apropriada para consumo humano, a
água das chuvas captada de telhados e
ilhas de abastecimento tem múltipla utilidade, podendo servir para regar
canteiros, limpar pisos, descarga de
banheiros e lavagem de carros, gerando
uma redução no consumo de até 20%. Ainda segundo a BR, para cada 100 m2 de telhado deve-se
prever cerca de 5 m3 de volume
para a cisterna de armazenamento.
Melhor
que isso, essa mesma água ainda pode ser reciclada. Graças às estações de tratamento e reuso de água e efluentes
disponíveis no mercado, é possível
reutilizar até 80% da água consumida nos
postos, das torneiras da lavagem das mãos à usada na lavagem de carros. É um ciclo de ida e volta que exige apenas
20% de água nova, explica Sergio
Cintra, diretor da Ambiental MS, fabricante de sistemas para as mais diversas
soluções ambientais.
A conta é
simples: se um carro precisa de 200
litros para ser lavado, 160 virão do sistema de reciclagem. Apenas 40 litros serão de água nova. Com isso, a economia em um posto que lava 120 carros por dia, ao final de um mês, será de quase 150 mil
litros.
Mesmo considerando
o custo da implantação de uma estação de tratamento e reuso de água que vai
depender da quantidade de lavagens
previstas por dia no posto , a
estimativa de retorno do investimento é
de menos de um ano, segundo Cintra.
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A
Ambiental MS dispõe em seu site (www.ambientalms.com.br)
de um simulador de economia de água,
que também indica o equipamento ideal para o seu posto. Basta inserir a quantidade de veículos lavados por dia e o preço do metro cúbico e esgoto constante na
conta de água, que, além do valor da
economia em reais por dia, por mês e por ano, o simulador ainda aponta o equipamento mais adequado à sua necessidade.